Após
mais alguns testes realizados para iniciarmos os processos finais de
montagem, tivemos mais alguns pequenos problemas, que ocorreram em
virtude de conflitos entre os motores e os led's. Isto se deve ao
fato de que, os motores utilizam algumas portas digitais específicas.
Ao ligar alguns dos led's, os motores acabavam sendo desligados.
Outro
impasse que tivemos foi a baixa quantidade de carga que as pilhas
estavam fornecendo, devido ao uso intenso nos últimos dias, nos
quais testamos exaustivamente os circuitos para garantir que tudo
estivesse funcionando perfeitamente. Devido ao curto período de
tempo que restava, alternativamente, utilizamos uma fonte de
laboratório que foi disponibilizada para uso. Uma fonte transforma a
corrente alternada, que está presente nas tomadas, para corrente contínua,
que é necessária para circuitos eletrônicos. Maiores informações
e detalhamentos técnicos sobre esses tipos de correntes, você caro leitor, pode
conferir no #Day 6, clicando aqui. As fontes estão presentes em
diversas situações do cotidiano, por exemplo, ao carregarmos nossos
aparelhos celulares, ao utilizarmos um computador ou notebook, entre
outros.
Uma
fonte de laboratório permite que a tensão e a corrente possam ser
ajustadas, sendo ideal para testes.
Imagem ilustrativa. |
Abaixo,
iremos conferir como é o funcionamento e quais são os principais
componentes de uma fonte de tensão variável.
Ela
é composta basicamente por: um transformador, um retificador, um
filtro e um sistema de regulagem.
O
transformador tem como função diminuir a tensão de entrada, (110 V
ou 220 V) para uma tensão menor (12 V, 15 V, entre outras).
A
princípio, um transformador consiste em uma peça de ferro, (núcleo) com duas
bobinas que possuem uma determinada quantidade de voltas.
Utilizaremos como exemplo, um transformador capaz de transformar 220
V em 15 V. Em sua entrada, passará os 220 V em uma bobina de 220
voltas. Nesta mesma peça de ferro, passará outra bobina com 15
voltas, a qual dará como saída 15 V. É possível também, inverter
esta situação, e então o transformador também conseguirá
transformar 15 V em 220 V.
Princípio de funcionamento de um transformador.
O
retificador é composto por dois diodos. Estes serão responsáveis
pela transformação da corrente alternada para corrente contínua.
O
capacitor é responsável por filtrar a corrente. Ele deverá ter um
grande valor, pois quanto maior o valor deste, mais eficiente é sua
filtragem.
Há
também, o circuito de regulagem e controle, composto por um
transistor de potencia, um potenciômetro e um zener.
O
diodo zener fornece a limitação do valor maior da saída que a
fonte alcança.
Este
diodo é ligado ao potenciômetro, que serve para o ajuste externo da
tensão desejada.
Um
potenciômetro possui resistência ajustável. Ele têm três
terminais, no qual o do meio é o ajustável. Se utilizados os três
terminais, ele atua como um divisor de tensão.
A tensão de referência na base dos transistores é determinada ao ajustarmos o potenciômetro, sendo assim, é determinada também a tensão que deve ser aplicada na saída.
O
transistor de potência é o elemento que controla a corrente
principal, a partir da referência dada pelo potenciômetro e diodo
zener.
Por
fim, uma fonte possui também um (ou alguns) fusíveis de proteção
adicional, um voltímetro e um amperímetro (no caso das fontes que
também permitem ajustar a corrente).
Circuito de uma fonte de tensão variável 0-12V x 1A
Obs.:
Há diversas formas de se montar um circuito de uma fonte de tensão
variável. O circuito acima é simples, e é de uma fonte que
consegue fornecer de 0V a 12V e 1A de corrente contínua. Existem circuitos
mais complexos, e que podem fornecer outros valores de tensão e corrente de maior ou menor intensidade. Maiores
detalhes deste circuito podem ser obtidos em:
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/5694-art738.html
Abaixo,
encontra-se o link para a galeria, a qual possui o vídeo do #Day 9,
e todos os vídeos dos dias anteriores.
Confira aqui o vídeo: #Day 9!
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